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terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Primeiro IRONMAN ... Florianópolis/Brazil 2008

“Mais difícil que chegar na linha de chegada é chegar na linha de largada”

22 de Maio – 3 Dias antes da prova

Fico pensando o que teria acontecido se eu não tivesse comprado aquele livro. Mas comprei e mudei. Depois de quase três anos estou a três dias do meu primeiro Ironman. O meu metabolismo está acelerado. Já reduzi a carga de treinos faz uma semana. Preciso correr, nadar, pedalar!!! É estranho olhar para o passado e ver como podemos mudar nossa vida com um pouco de força de vontade e dedicação. Poderia ter escolhido qualquer caminho, mas acabei escolhendo este como sendo meu destino. Esta, talvez, não tenha sido a escolha mais fácil, mas com certeza será muito prazerosa e gratificante. Tornar-se um Ironman é para poucos.

23 de Maio – 2 Dias antes da prova

É quase meia noite e não consigo dormir. A ansiedade está tomando conta do meu corpo. O dia foi muito agitado. Repasso várias vezes o check list para todos os detalhes sobre a prova. O equipamento e a alimentação foram revisados várias vezes. Passo a imaginar todos os detalhes da prova e como será no dia. Todos os participantes estão muito bem preparados. O tempo está bom e parece que teremos sol forte no dia da prova. Estou comendo a cada duas horas alguma coisa. Estou bebendo muito líquido, pelo menos três litros ou mais por dia.

24 de Maio – 1 Dia antes da prova

Acordo tarde e bem descansado, falta menos de vinte e quatro horas para o início da prova. Hoje é o dia para fazer o check in. Saio pela manhã para fazer os últimos acertos na bicicleta e verificar as rodas e pneus. Tudo certo! Agora é descansar mais um pouco. Assisto um filme para levantar a moral. Uma frase marcante que fica: “... grandes conquistas só acontecem quando temos grandes oportunidades...”. No meio da tarde vou fazer meu check in. Ao deixar a bicicleta sobre o cavalete, removo com a luva todas as partículas presas no pneu. Verifico a posição da bicicleta na transição, imagino minha corrida do mar até ela e o trajeto que farei na minha saída. Por incrível que pareça o nervosismo passou. Vou dormir cedo.

25 de Maio – Dia da prova

O que tinha que ser feito, já foi feito! Acordo quatro e meia da manhã. Tomo suco de laranja, pão com requeijão e duas bananas. Nada a mais nem a menos do que fiz nos treinos. Respiro fundo e como conheço meu corpo, sei que acordei muito bem. Pego um agasalho, para não gastar nada de energia com o frio, e vamos para a área de transição. Recebo o meu número nos braços e na perna esquerda. A minha categoria, letra “C”, é marcada na perna direita. O que penso agora é passar a maior quantidade possíveis de “C’s” e não deixar que nenhum deles me passe. Apesar de ter como objetivo o final da prova, o espírito competitivo é inevitável.

Dou a última revisada nos pneus, preparo um isotônico e deixo na bicicleta. Entro na tenda de troca, passo protetor solar em todo o corpo, pois a previsão é de sol forte, e vaselina em todas as dobras para evitar assaduras. Coloco minha roupa de borracha e vou para a posição de largada. São seis e quinze da manhã e agora faltam quarenta e cinco minutos para o início da prova. Após as últimas fotos começo os meus alongamentos e concentração. Faltando quinze minutos, tomo meu primeiro gel.

Todos muito ansiosos e não teremos contagem regressiva. É dado o sinal e a prova começa. São mil duzentos e cinqüenta pessoas nadando ao mesmo tempo em direção à primeira bóia. Temos muito pouco espaço para braçadas e o contato físico é inevitável. Levo alguns chutes e tapas, mas persisto. Faço meu ritmo de treino dentro daquele liquidificador gigante. Você sente-se como se fizesse parte de uma grande vitamina. Devia ter treinado em casa tomando alguns copos de água com sal, pois até o final dos três mil e oitocentos metros vou beber muita água salgada.

Chego à primeira bóia bem e retorno até a praia para completar mil e novecentos metros. Tomo um copo de água e volto para mais mil e novecentos metros. Muitos atletas já estão exaustos. Quando estava retornando escuto alguém pedindo socorro para uma pessoa que estava tendo uma convulsão na areia. Percebo que após quarenta minutos já temos pessoas caindo. Mas depois de uma hora e trinta e um minutos, chego bem ao final da natação e com muito gás ainda.

Entro na tenda de troca e saio pronto para os cento e oitenta km de ciclismo. Começo a pedalar no meu ritmo e mantendo sempre a velocidade acima dos trinta km/h. Passei muita gente. Afinal a minha natação não foi muito boa e pretendia ter saído antes da água. Agora tento ficar o mais concentrado possível, cuidar da alimentação e hidratação, pois no longo prazo é aonde vou ganhar. A cada trinta minutos tomo um gel e a cada hora procuro tomar de seiscentos ml a um litro de água, ou isotônico, com uma cápsula de sal e aminoácidos (Ornitagin). Como sanduíches de goiabada e duas batatas grandes assadas.

Estou pedalando bem e consigo manter a cadência constante e velocidade média sempre acima dos trinta km/h. Alguns pontos do percurso não são tão planos e vejo muitas bicicletas deixando competidores fora da prova, sem contar alguns atletas trocando pneus furados. Felizmente consigo chegar ao final sem problemas e com um bom tempo. Acabo os meus cento e oitenta km com alguns minutos abaixo das seis horas, exatamente o que havia treinado. E estou inteiro para começar a maratona.

Inicio a maratona num ritmo bom. O pensamento positivo fala mais alto e agora só faltam quarenta e dois km do que mais gosto de fazer. Que pena que está acabando, vou sentir saudades. Então penso em aproveitar cada minuto e cada passo. O ritmo do início é bom, não saio muito rápido por não ter noção do que poderia acontecer no final. Faço os primeiros oito km com facilidade e quando começam as subidas. Ando um pouco nas partes íngremes. Não vale a pena desgastar-se. Alguns desesperados sobem correndo e quando vejo, minutos depois, já estou deixando todos para trás.

Volto ao ponto de largada para completar os primeiros vinte e um km. O sol já começa a se pôr e a temperatura começa a cair. Já na segunda volta sinto um vento frio, mas completo ela com facilidade. Quando saio para os últimos dez km sinto que tenho ainda muito gás e vem a última descarga de adrenalina. Falta pouco para o final. Saio para a última parte da maratona com muita vontade e disposição. Na corrida estou tomando um gel a cada trinta minutos e trezentos ml de água a cada dois km, mas mesmo assim estou morrendo de fome. Começo comer bolo com água, mas parece que o bolo cai no estomago e some. Vai ser assim até o final, mas agora não vou desistir. Já não sinto mais as dores, elas estão fazendo parte de mim. Faço uma conta multiplicando dois números e vejo que estou consciente e muito bem.

Aumento o ritmo e começo passar vários corredores na etapa final. Vai ser assim até a chegada. Só eu ultrapasso, ninguém me passa. Faltando dois km para o final a emoção chega e vem a vontade de chorar, então foco numa passada firme e continuo. Pelo meu ritmo, faltam dez minutos agora. A multidão começa a aparecer, só escuto gritos e aplausos. Minha esposa me aguarda para os quinhentos metros finais e entramos juntos no funil. Ela sempre fica mais eufórica que eu, afinal aquele momento também é dela. Faltando alguns metros ainda tenho forças para cruzar a linha de chegada com ela no meu colo e celebrar um dos melhores dias de minha vida.

Após a chegada, vamos a parte boa da alimentação. Enquanto comia mais de dez pedaços de pizza e tomava gatorade, ficava pensando que a missão tinha sido cumprida. No final o que fica na lembrança é que o esforço de seis meses de treinos, com sol, chuva, calor, frio, durante o dia e a noite, somando três mil quinhentos e dez km de ciclismo, mais cento e setenta e oito km de natação e novecentos sessenta e oito km de corrida valeram a pena. Mas com certeza posso melhorar meus tempos desta prova. Quando será o próximo?

A partir daqui não consigo descrever a sensações de realização, vitória, fome, energia e êxtase que o meu corpo estaria experimentando pela primeira vez. Infelizmente você vai precisar estar lá para sentir isto. O que eu falar agora não terá sentido algum, somente posso dizer que a mistura de serotonina, endorfina, adrenalina, emoção, dor e outras sensações são absolutamente incríveis.

26 de Maio – 1 Dia depois da prova

Acordo no meio da manhã e dou uma boa espreguiçada. Todo o corpo responde. Não sei como, mas ele está muito bem. As pernas estão um pouco doloridas, mas consigo andar. Alguns foram derrotados, mas a maioria são de vitoriosos. Cada atleta tem um novo capítulo escrito em sua história e eu felizmente escrevi o meu. Um dia inesquecível em minha vida, foi ontem.

DICAS:

• O bem mais precioso que temos nesta vida é o nosso corpo, portanto cuide bem dele!
• Leia o livro “A Semente da Vitória” de Nuno Cobra, ele pode mudar algo em você.
• Se acordar cedo para treinar não faça barulho. Alguém pode não gostar.
• Comer e dormir são necessidades impagáveis, não se prive disto.
• Cada organismo é único. Encontre o que é melhor para você e adapte-se.
• Seja persistente. Não desista dos teus objetivos. Você é capaz! Acredite em si mesmo!
• Se alguém falar que você não consegue ou está dando muito de si, ignore.
• Sempre que conquistar algo, diga a si mesmo: “Posso melhorar!”
• Nunca pense que atingiu o topo, porque lá é o único lugar de onde você pode cair.

AGRADECIMENTOS:

Esta parte é muito difícil por que tem muita gente, mas vamos lá. Não gostaria de deixar ninguém de fora.

Inicialmente quero agradecer ao Cattinha, pois ele foi a primeira pessoa a me passar os meus primeiros treinos de Triathlon em novembro de 2005, já com a primeira prova agendada para dezembro de 2005. O desafio foi grande, e meu progresso nos treinos foi muito bom. Ele é um excelente profissional e esperamos que volte logo para Curitiba. No início e final dos treinos sempre o que escutava eram palavras de incentivo.

Agradecimento a Sandra Trevisan, minha nutricionista, que de forma brilhante balanceou minhas refeições e fez com que eu melhorasse muito meu estado físico. Deu-me muitos conselhos de alimentação durante os treinos e provas que funcionaram muito bem para mim. Meu leite noturno foi cortado, aprendi a tomar colheres de azeite de oliva, comer no máximo a cada três horas. Novos hábitos foram criados e ganhei muito com isto. Agradecimentos ao Edílson Thiele (ortopedista) que conseguiu reverter uma lesão na minha panturrilha direita em 2006 e Marcelo Leitão (cardiologista) que faz meus check ups regularmente só para ver se a máquina está em ordem.

Sempre fui muito preocupado com a minha segurança e durante os treinos estava vendo que muitas vezes corria e pedalava sozinho. No mesmo período estava buscando melhorar minha natação. Foi no final de 2007 que conversei com a BPM Assessoria Esportiva (Marcelo e Vanessa) para ver se conseguia arrumar a minha natação e ter uma equipe com mais pessoas para treinar. Mal sabia que estaria encontrando dois profissionais da maior competência e dedicados no que fazem. Gostaria de agradecer imensamente ao Marcelo e Vanessa pela companhia no pedal durante várias manhãs, e até me desculpar por várias vezes eu ser o único a tirá-los da cama. Obrigado pelo acompanhamento nos treinos na fase final para o Ironman. Sei que com mais tempo poderíamos ter feito um trabalho muito melhor, mas já nestes poucos meses vi que podemos ir longe e termos muitas conquistas. Realmente senti a preocupação com meus resultados, cansaço, sensação após os treinos e progresso no meu desempenho. Acho que muito mais importante que os treinos foi todo o apoio na preparação e inclusive durante a prova. Isto faz a diferença.

A todos os companheiros de pedal e corrida, que tiveram paciência de me agüentar por longos períodos, às vezes até por oito horas pedalando e correndo. Não vou citar nomes, pois são muitos que no dia a dia treinam comigo. Tenham certeza que nas conversas durante os treinos aprendi muito com todos e que sempre é melhor treinar com alguém do que sozinho. Aqui deixo também o meu muito obrigado ao Yuk por ter me emprestado um par de rodas Zipp 606, elas fizeram uma grande diferença. Estou te devendo impagáveis 30 minutos. Sem os treinos não somos nada durante a prova.

E finalmente, o agradecimento a pessoa mais especial. À minha esposa Marine, que muitas vezes acabou acordando às 5 horas da manhã com aquele beijo que eu dava antes de sair para correr, quando ainda estava escuro. Por agüentar meu mau humor nos dias de chuva quando não conseguia treinar na rua. Por ela ter perdido a minha companhia para tomar um bom vinho nos dias de treino intenso. Por algumas vezes ela ter que comer coisas verdes e sem gosto. Por ter que agüentar aquele abraço suado com um cheiro não agradável. Por ter que ficar sozinha em casa esperando eu chegar e sempre com um fundo de preocupação. Por ficar assustada no meio da noite quando tive cãibras e eu acordava gritando. E por me dar todo o apoio que eu precisava no período de preparação. Sem você não teria conseguido. Você fez parte desta conquista.

RESULTADO OFICIAL IRONMAN BRAZIL 2008

Natação 01:31:14 (3800 metros)
T1 00:07:32
Ciclismo 05:54:58 (180 km)
T2 00:03:34
Corrida 03:56:18 (42 km)

TOTAL 11:33:36 (225,8 km)

Texto escrito por Anderson Luiz de Araújo Lima, 33 anos, Ironman
** Este texto está publicado na página oficial do Ironman Brazil **
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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Meu Primeiro Triathlon

O primeiro Triathlon você nunca vai esquecer

Na verdade tudo começa muitos dias antes, com treinos e perguntas como: Será que devo jogar futebol hoje? Mas, e se eu me machucar? Vamos pular esta parte e ir direto para o dia anterior à prova.

Os pensamentos que estão em sua mente voltam-se diretamente para os minutos de esforço que virão no dia seguinte, mas o engraçado é que você tenta imaginar algo que nunca vivenciou. Preocupações fisiológicas básicas como o que devo comer, o que devo beber, descanso é o que está passando-se na cabeça.

O primeiro momento de dúvida e medo é na retirada do kit. Ali você sente-se o amador em pessoa, no meio de uma multidão de experientes. Foi a mesma sensação que tive na minha primeira saída em um barco de mergulho em neste momento fiz uma analogia. Quando comecei a mergulhar não tinha nenhum equipamento super sofisticado e nem sabia o que existia embaixo da água. Tive que mergulhar para aprender e sentir. Relembrei que já havia dito isto a mim mesmo. Somente tempo e treinos vão melhorar sua técnica, mas para isto é preciso participar.

Descansa, toma-se água, descansa, mais água, vai ao banheiro de madrugada, descansa, seis horas o despertador toca. Tudo já estava pronto dentro da mochila. Acorda sua mulher, afinal é a torcida que você tem. Vai para o local da largada.

Chegamos à concentração dos atletas. Aqui, iniciamos o processo sistemático de adaptação social para conhecer uma nova cultura, dialeto, costumes e ambições. Alguns estão ali para competir e a grande maioria para participar, mesmo pensando que terão alguma chance. Não me preocupo com isto até porque não pagarei minhas contas de celular com o dinheiro de prêmios. Meu desejo maior é ter um tempo, coisa que 99% dos atletas ali já deveriam ter e talvez nem lembrassem mais do primeiro.


Na área de transição começa a observar, como forma de ganhar experiência, mas como em todos os esportes que pratiquei percebi que existe algo que se chama estilo. Primeiro você coloca a touca ou o óculos de natação? Eu vi os dois. Você prefere correr com meia ou sem meia ? Eu vi os dois. Não adianta, com o tempo vou ter o meu próprio estilo, então faça o básico. O que você quer não é ter estilo, por enquanto, basta ter um tempo.

Comecei a me concentrar, acho importante focar-se na linha de chegada. Fiz alongamento básico e só para ver como estava meu corpo entrei na água e fui nadando até a metade do caminho para a primeira bóia. Aqueci um pouco. Voltei e foi só esperar até o momento da largada.

Todo mundo dentro do curral, nome apropriado para o estouro da manada. Soa a sirene e todos saem disparados, nível de adrenalina sobe a ponto da temperatura da água não ser percebida pelo corpo. Começo a nadar e não se preocupando em seguir alguém busco o meu ritmo, encontro rapidamente. Fico para trás. A água é muito turva, não se tem muita referência dos pontos a serem atingidos, mas encontro as bóias. No último retorno, a favor da correnteza forço o ritmo. Chego á praia, mas o raciocínio está lento ou pelo efeito da pouca oxigenação no cérebro,ou da hiper ventilação, não sei, mas a sensação é de lentidão nos movimentos e tontura.


A transição para o ciclismo deveria ser bem mais rápida se tivesse com roupa apropriada, mas se eu computar o tempo gasto com estas trocas e destrocas devo ter perdido no geral uns 3 minutos. Para o meu tempo isto acaba sendo irrelevante, para o ganhador seria imprescindível.

O ciclismo foi a parte mais desgastante, não pelo trajeto, mas pela minha pouca experiência. Faltou ritmo. Você chega cansado da natação e leva uns 5 minutos para recuperar-se. Tentei colocar uma média de 30km/h e manter isto, mas 30Km/h para um short triathlon é pouco, fui lento.

Quando estava chegando do ciclismo, muita gente já havia chego. Mas não me importei com isto, pois só queria um tempo. Na transição deixei a bike e fui para a corrida. Foi a primeira vez que corri sem sentir as pernas, haviam se tornado mais órgão involuntário de meu corpo. Isto durou uns 500 metros, depois consegui impor um ritmo mais forte. Estava sem monitor, mas meu batimento devia estar em torno de 175 e forcei dentro dos meus limites.

Quando cruzei a linha de chegada, percebi que poderia ter ido mais rápido. Mas como já disse, respeito meus limites. Todos já estavam lá me esperando. A festa com a família e amigos é a parte gratificante. Agora tenho um tempo : 1h e 36min. Fui muito lento para os ganha
dores e muito rápido para quem nunca tentou. Os 96 minutos foram muito pouco comparados aos minutos que antecedem a largada, mas foram os minutos resultantes de treino e dedicação. Nuno Cobra estaria orgulhoso. No próximo ano eu tenho um grande adversário: meu próprio tempo.

Gostei do esporte e espero que seja tão gratificante quanto o mergulho e a fotografia, já que vontade é o que não falta. Deixo este texto como experiência pessoal. Não sei se fiz o correto, mas esta foi a minha impressão e cada um terá a sua.

Texto escrito por Anderson Lima. (NOV/2005)